quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

08/03/1857 (129)

Num imenso grito de desigualdade

129, flores viçosas em um jardim de chamas
129, borboletas que voavam
contra a tempestade uivante
cairam ardendo com ateados
corpos luminando a ignorancia.

129, sufocadas canções de luto-esquecimento

... o fogo consumiu o fogo da vida
cançada de opreção-cativa

Rebelam as estrelas no ceu em gritos de dores
revoltam-se ops mares em revoltos sussurrantes-corte.

129, 130,131,132,133...
Afinal? Quantas mais terão de arder no fogo da santa e ...
"SANTA?"
"SANTA" equisição machista!
Que ainda faz suas vitimas entre séculos.

Desculpe-me mas este poeta não tem o que comemorar!


Sinquê D'mello

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