Capa: Thom Yorke
O inglês Simon Reynolds, aos 19 anos, editava um fanzine e estudava história na Universidade de Oxford. Dois anos depois, já escrevia para o semanário musical Melody Maker.
Aliando a prosa verborrágica de Lester Bangs à teoria crítica de filósofos como Gilles Deleuze e Félix Guattari, Reynolds é um dos escritores mais prolíficos de sua geração, ajudando a descobrir tendências e a articular gêneros musicais até então carentes de expressão literária, como a música eletrônica e a música pop negra.
Principal jornalista da última geração de ouro da imprensa musical inglesa, escrevendo para veículos como NY Times, Spin, The Guardian, Uncut, New Musical Express, The Wire, Reynolds também é autor de livros como The Sex Revolts - Gender, Rebellion and Rock'N'Roll e Rip It Up And Start Again, ambos com capítulos reproduzidos neste livro.
'Beijar o Céu' traz alguns dos principais momentos de sua carreira - a antológica entrevista com Morrissey, o ensaio definitivo sobre Joy Division e a cena de Manchester, a descoberta de Dizzee Rascal e da cena grime. E mais; o flerte entre Radiohead e o pós-rock, a rivalidade histórica entre Nirvana e Pearl Jam, a ligação entre o Pink Floyd e as raves contemporâneas, a explosão hip hop, de Public Enemy a Timbaland, Missy Elliott e Puff Daddy. Debaixo de um espectro tão amplo de estilos, Reynolds nos ajuda a compreender esse fragmentado mundo pop, produzindo uma das obras mais relevantes da crítica musical contemporânea.
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