segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As 10 Melhores Canções Radiohead segundo os leitores da Rolling Stone

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Depois das intensas apresentações em duas noites no Roseland Ballroom, aparições em Saturday Night Live , the Colbert Report and Late Night With Jimmy Fallon e toda a comoção em volta e de volta ao Radiohead, a Rolling Stone resolve fazer uma difícil (pra não dizer infame) enquete com seus leitores: Quais as 10 melhores músicas da banda?

'How To Disappear Completely’

 

Quarta faixa do álbum Kid A (2000), uma das mais poderosas canções da banda. Comandada pelo sinistro Ondas Martenot de Jonny Greewood, pelo violão desolador de Thom Yorke e uma base irretocável, essa é uma das mais bem construídas canções da discografia.
Reckoner

 

Uma das mais adoradas faixas do obrigatório In Rainbows (2007). Reckoner foi construídas com base em percussões e uma base de guitarra e claro o vocal lúdico de Thom Yorke, uma prova que o Radiohead precisa de pouco pra emocionar.

'There There'

Hail To The Theif (2003) é uma dos mais subestimados discos dos anos 00 e da discografia da banda. Comentários de Thom afirmando que mudaria algumas coisas nesse álbum foram a deixa necessária para os detratores dessa obra prima. Um dos melhores discos da discografia, uma obra poderosa, com forte referencia ao mundo pós-11 de Setembro, na visão de um artista e There There é uma das melhores canções dos anos 00.

'Let Down'


Há canções no Radiohead que simplesmente parecem como pérolas num baú empoeirados mas guardado com segurança e atenção sublime e 'Let Down' é uma dessas canções. Com tantas canções geniais dentro de um disco que mudou a cara da música (até hoje!) O OK Computer (1997) guarda esses tesouros atemporais, uma das mais confessionais e emocionantes performance de Thom Yorke, um dos mais fortes e avassaladores registros de todos os tempos.

'Street Spirit (Fade Out)'

Acredito que para qualquer fã da banda, falar de 'Street Spirit (Fade Out)' é como falar de algo divino, celestial, delicado como os vocais de Thom Yorke ou seu dedilhado que leva muito além das fronteiras possíveis. A cereja do bolo da primeira obra prima da banda, o irretocável The Bends (1995) é um dos mais belos atestados de genialidade de todos os tempos.

'Everything In Its Right Place'

Quando surge das imensidões desconhecidas com teclados lunares e vocais hermeticamente decodificados, 'Everything In Its Right Place' chocou e redefiniu os Radiohead até os nossos dias. A abertura do fundamental Kid A (2000) é uma das mais ácidas e psicodélicas canções da banda, uma poderosa ferramenta que ressoa pela alma e ainda permanece inclassificável.

'Karma Police'

'Karma Police' é uma dos maiores clássicos da banda. A referencia a Orwell é notória e presente por todo o Ok Computer, seus teclados sedutores e final apoteótico, definem a canção como um dos hinos dos anos 90.

'Fake Plastic Trees'


'Fake Plastic Trees' é daquelas canções que definem a carreira de uma banda como única, fundamental, histórica. Se o efêmero cantado por Thom Yorke ainda é a melhor definição para a sociedade de consumo que vivemos, Yorke mostra como a arte pode ser atemporal.

'Creep'

Alguns fãs ainda subestimam o poder de “creep” mas ela é sem dúvida uma das mais sensacionais canções da discografia. Se Pablo Honey (1993) ainda é pra muitos um disco ingênuo ou melhor imaturo, ele carrega o embrião temático em várias das suas faixas e Creep é a canção que trouxe os Radiohead para nós. A banda quase não toca mais a canção mas aquele sujeito de baixa estima, estranho ao próprio mundo que vive, inadequado a si mesmo e a todos, é um sentimento universal cantando por Thom e torna a canção atemporal e um clássico.

'Paranoid Android'

Hino, clássico, bandeira, histórica. São algumas das definições que podem ser relacionadas com um dos maiores petardos da música de todos os tempos. Seu movimento definido em três tempos com dedilhados mágicos, vozes robóticas de outras dimensões, letra anti-capitalista, solos de guitarras inigualáveis de Jonny Greewood, vocais flutuando, linhas de baixo e bateria inacreditáveis montam um cenário épico onde o Radiohead se consagra como a banda de todo uma geração.


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Lógico que qualquer lista, sobretudo numa banda com tantos discos e canções importantes e clássicas, se torne impropria ainda mais com apenas 10 músicas, portanto, não serve como parâmetro e sim apenas como entretenimento, uma pequeníssima mostra da genialidade da banda.

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